Uma das civilizações mais antigas da história é a civilização grega. Marcada pela filosofia de Sócrates, Platão, Aristóteles e os sofistas, pela criação da Democracia (embora não como a conhecemos hoje), pelo surgimento da política de fato, entre outras coisas, volta a cena nos últimos dias. E como anda sendo comum quando se trata de Grécia contemporânea, não está na mídia com boas notícias. E dessa vez a má notícia é histórica!
Dois homens invadiram o Museu Arqueológico de Olímpia e furtaram o Museu.
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A Grécia enfrenta nesta sexta-feira (17/02) uma nova crise nacional. Desta vez, no entanto, o problema atinge o setor cultural do país. O Museu Arqueológico de Olímpia foi saqueado na manhã desta sexta e como consequência o ministro de Cultura, Pavlos Geroulanos, pediu demissão do cargo.
As autoridades gregas informaram que pelo menos dois homens armados invadiram o museu, renderam o único guarda que fazia a segurança do local e levaram os objetos.
Polícia grega ainda não identificou os assaltantes
De acordo com informações divulgadas pela administração do museu, os bandidos levaram entre 60 e 70 peças em cerâmica e bronze da coleção de História dos Jogos Olímpicos da Antiguidade.
Os ladrões ainda não foram identificados. Especialistas e arqueólogos do museu também não estimaram ainda o valor das peças roubadas.
O pedido de demissão do ministro grego foi motivado por outro assalto, no último mês de janeiro, à Galeria Nacional de Atenas. Na ocasião, os bandidos roubaram três obras, incluindo uma do pintor espanhol Pablo Picasso e outra do holandês Pier Mondrian. O pedido de demissão ainda não foi aceito pelo primeiro-ministro grego, Lucas Papademos.
O Museu fica junto às ruínas de Olímpia, onde nasceram as Olimpíadas da Antiguidade. É de lá, ainda hoje, que a tocha dos Jogos Olímpicos parte a cada quatro anos.
A Grécia é atualmente um dos países que mais sofrem com a crise econômica enfrentada pelo bloco europeu. Para contar com pacotes de ajuda econômica, o governo grego tem aprovado medidas de austeridade exigidas pelo grupo europeu. A população, em crescente discordância, manifesta-se nas ruas contra a caótica situação do país.
FONTE: Opera Mundi
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