Pois então... há suspeitas que o cabra-macho Lampião não era tão "macho" assim. Lampião, o Rei do Cangaço, teve um livro escrito pelo Juiz aposentado Pedro de Morais em que o juiz defende a tese de que Lampião era Gay. O polêmico livro, intitulado LAMPIÃO MATA SETE foi proibido de ser lançado pela justiça. Segundo os juízes que "censuraram o livro" isso fere a privacidade e a individualidade do Lampião.
Entenda a partir de agora um pouco melhor sobre a história do polêmico livro sobre a sexualidade do Cangaceiro!
O juiz da 7ª Vara Cível de Aracaju, Aldo Albuquerque, manteve a decisão de
não permitir que o polêmico livro "Lampião Mata Sete", que sustenta que o Rei do
Cangaço, Virgulino Ferreira da Silva, era gay, seja lançado. No dia 25 de
novembro do ano passado, Aldo expediu uma liminar suspendendo o lançamento, que
iria ocorrer em uma livraria de Aracaju, em virtude de uma ação movida por
Expedita Ferreira, filha do cangaceiro.
O autor do livro, o juiz aposentado Pedro de Morais, disse que vai recorrer
da decisão junto ao Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE) e tem 15 dias para
realizar o procedimento legal. Caso não tenha sucesso e o livro continue sendo
censurado pela Justiça, ele disse que vai jogar os 1 mil exemplares que lhe
restam no Rio Sergipe.
Aldo Albuquerque, que não leu o livro, disse que se baseou na Constituição
Federal para continuar impedindo o lançamento do livro. "A Constituição protege
a inviolabilidade da individualidade das pessoas", explicou ele, ao frisar que
escreveu 25 laudas onde defende o não lançamento do livro. Para Aldo, se o livro
versasse apenas sobre os crimes cometidos por Lampião, esse seria um fato
público, mas quando trata da sexualidade, o tema não tem o mesmo interesse.
"O Aldo é um preconceituoso", disparou o autor do livro Pedro de Morais.
Sobre essa crítica e as que poderão surgir em virtude da decisão, Aldo
Albuquerque explicou que "doutor Pedro é um homem muito inteligente, um grande
juiz". E com relação às demais críticas que poderão advir, Aldo explicou que um
magistrado tem que agir sem se preocupar com isso, preservando a Constituição
Federal.
No dia 6 de novembro do ano passado, Pedro de Morais participou da Segunda
Bienal do Livro, em Salvador, e vendeu o 1 mil exemplares, restando outros 1 mil
para o lançamento em Aracaju, que não aconteceu. "A liminar proibindo o
lançamento saiu no dia 25 de novembro", lembra Pedro.
Dias depois no município de Campo Formoso, a 400 quilômetros de Salvador, o
livro voltou a fazer sucesso em uma exposição literária. Desta vez, os
exemplares foram levados pelo especialista em Lampião Oleone Coelho Fontes, que,
inclusive, faz a introdução do livro. Oleone continua indignado e disse, na
época, que "seria uma felicidade para o Nordeste se Lampião fosse
homossexual".
Fonte: UOL notícias
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