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5 de abr. de 2012

O lado bélico de Leonardo da Vinci

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Da Vinci é o maior nome do renascimento. Ninguém questiona que Leonardo Da Vinci foi de fato um gênio, entrando do Hall da Fama que contém nomes como Albert Einstein e Karl Marx, cada um com suas especializações. Leonardo da Vinci é certamente mais conhecido pelas suas obras de arte: Monalisa é o quadro mais famoso do mundo e de autoria dele. Mas Da Vinci foi mais: Matemático, Inventor, Astrônomo, Engenheiro e por aí vai!

O que pouco se fala de Da Vinci foram as suas invenções bélicas. Ele também produziu artefatos com a finalidade de guerra. As principais criações para matar de Da Vinci foram as Bombas Fragmentadas, o Canhão Giratória e, inclusive a metralhadora!


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Entre as invenções bélicas, Leonardo Da Vinci criou várias engenhocas estratégicas de ataque e de defesa. Além de ser um dos pintores mais célebres da história, o italiano, que completaria 560 anos neste mês, também se aventurou como engenheiro. Contratado por senhores da guerra, como o duque Ludovico Sforza, de Milão, entre 1483 e 1490, e o cardeal César Bórgia, de Florença, entre 1502 e 1504, o inventor renascentista fez desenhos revolucionários de diversas armas militares, como protótipos de helicópteros, submarinos e tanques de guerra. Sempre à frente de seu tempo, muitos de seus projetos, pensados nos séculos 15 e 16, só saíram do papel quase 400 anos depois, com o avanço da tecnologia.
A ARTE DA GUERRA
Confira esboços do próprio Da Vinci para projetos bélicos
ATAQUE
Bombas fragmentadas
ANO 1490
Da Vinci aprimorou as balas de canhão. Quando acionadas, as bombas liberavam fragmentos afiados e projéteis menores em alta velocidade e em todas as direções, ampliando o campo de destruição. O artefato acabou sendo “inventado” e utilizado pelos alemães nazistas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Canhão giratório
ANO Entre 1485 e 1489
Para fugir do simples canhão com rodinhas, Leonardo pensou em uma estrutura fortificada de madeira, com 16 bocas de fogo de artilharia, capaz de girar e disparar em várias direções.
 O protótipo não saiu do papel, já que, na época, era impossível fazer com que uma estrutura tão pesada fosse firme e dinâmica ao mesmo tempo.
Metralhadora
ANO 1482
Foi a precursora das metralhadoras de hoje.
 Com 12 canos de disparo, foi projetada para
ser leve e capaz de atirar várias balas ao mesmo tempo. O único problema era a dificuldade em repor a munição. A ideia só se concretizou em 1884, quando o norte-americano Hiram Maxim criou
a Maxim Gun, que já era automática e portátil

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