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11 de dez. de 2011
Sugestões de leitura para historiadores e professores de história
DREIFUSS, René Armand. 1964: a conquista do Estado - ação política e poder de classe. Editora Vozes, 2006.
O livro mostra o papel e a função das forças sociais, e de que formas concretas elas faziam prevalecer seus interesses sobre as demais. O autor documenta a relação entre atores e as forças sociais, em cenários públicos e privados, através da recomposição da história desta época.
Fonte: Livraria Martins Fontes
Palavras-chave: Brasil, ditadura, poder, Estado, classe.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Editora Forense Universitária, 2004.
A importância desta obra no percurso teórico do autor é um esforço notável no sentido de restabelecer as bases sólidas para a investigação científica e uma revisão conceitual que enfatizem a natureza recorrente da história epistemológica.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Investigação científica, relações de poder, objetividade, subjetividade.
HOLSTON, James. A cidade modernista: uma critica de Brasilia e sua utopia. Editora Companhia das Letras, 2009.
Este livro abre perspectivas inovadoras para o estudo das cidades e da sociedade, demonstrando o potencial da antropologia para desenvolver uma crítica da modernidade. Unindo análise formal de convenções arquitetônicas e de planejamento urbano e análise sócio-econômica, exibe as contradições inerentes à racionalidade e ao projeto utópico modernos.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Brasília, urbanismo. modernismo, arquitetura.
ENNES, Marcelo A. A Construção de uma identidade inacabada: nipo-brasileiros no interior do estado de São Paulo. Editora Unesp, 2001.
O autor busca compreender a presença japonesa em Pereira Barreto, município localizado na região Noroeste paulista, a partir de suas relações com os não-japoneses.
Fonte: Portal de livros
Palavras-chave: Brasil, Japão, São Paulo, imigração, contato, cultura.
Acesse a obra completa
HOBSBAWM, Eric J. A era dos impérios: 1875-1914. Editora Paz e Terra, 2009
A Era dos Impérios faz uma análise dos anos que definiram o século XIX, lançando as pesquisas e teorias do autor sobre a expansão capitalista e a dominação europeia, fatos que marcaram um período de paz, mas que desencadearam um período de guerra e crise.
Palavras-chave: historiogarfia, modernidade, imperialismo, capitalismo, monopólios.
BURKE, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. Editora EDUSC, 2005
Este volume representa uma amostra significativa das mais recentes tendências da metodologia e da prática historiográficas. Reúne textos de alguns dos mais importantes historiadores contemporâneos, que analisam as principais contribuições em cada domínio específico e esboçam as perspectivas do seu futuro desenvolvimento.
Palavras-chave: Historiografia, Annales, Nova História, Micro-história.
THOMPSON, Edward Palmer. A Formação da classe operária inglesa: a árvore da liberdade V.1. Editora Editora Paz e Terra, 1997.
A formação da classe operária inglesa consiste num estudo sobre a sociedade de artesãos e da classe operária nos seus anos de formação, de 1780 a 1832, acrescenta uma importante dimensão à nossa compreensão do século XIX.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Classe operária, historiografia, Inglaterra, Nova Esquerda Inglesa.
THOMPSON, Edward Palmer. A Formação da classe operária inglesa: a força dos trabalhadores V.3. Editora Paz e Terra, 2002.
A formação da classe operária inglesa deixou uma marca definitiva na historiografia social contemporânea ao recriar de maneira magistral as experiências de vida dos trabalhadores que sofreram a perda do status e da liberdade, que resistiram à degradação, mas em meio a tudo isso produziram uma cultura e uma consciência política de grande vitalidade.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Classe operária, historiografia, Inglaterra, Nova Esquerda Inglesa.
THOMPSON, Edward Palmer. A Formação da classe operária inglesa: a maldição de Adão V.2. Editora Paz e Terra, 1998
Thompson não polemiza apenas com a propaganda dos vencedores - critica também as concepções marxistas sobre a classe operária que a transformaram no resultado da equação energia a vapor mais sistema industrial, num mero fator de produção.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Classe operária, historiografia, Inglaterra, Nova Esquerda Inglesa.
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. Editora Companhia das Letras, 2006.
Com os olhos no final do século, o autor nos oferece, por meio de imagens, um curioso passeio pelo momento de implantação do regime republicano. Entre texto e ilustrações, aprendemos como os mitos de origem criados para a República.
Fonte: Fnac
Palavras-chave: relações culturais, relações de poder, república, imaginário, símbolos.
LEVI, Giovanni. A herança imaterial: a trajetória de um exorcista no Piemonte do século XVII. Editora Civilização Brasileira, 2000.
Trajetória do padre exorcista, Giovan Battista Chiesa, que viveu no século XVII no povoado piemontês de Santena, Itália. A partir de sua história, o autor fala da vida política, das regras econômicas e das reações sociais e psicológicas de uma cidadezinha comum.
Fonte: Livraria Cultura.
Palavras-chave: Idade Moderna, Europa, Igreja Católica, Misticismo.
DOSSE, François. A história em migalhas: dos Annales a Nova História. Editora EDUSC, 2008
No universo historiográfico, saturado por apologias e modismos oriundos de vertentes da Nova História e uma compreensão parcial do grupo dos Annales, este livro representa um poderoso marco. Sem negar o núcleo racional dos Annales (onde ele existe).
Fonte: Livraria Cultura.
Palavras-chave: Historiografia, Annales, Nova História, Micro-história.
MARTINS, E. de Rezende (Org.). A História pensada: teoria e método na historiografia europeia do século XIX. Editora Contexto, 2010.
A disciplina da historiografia, no sentido contemporâneo do termo, surgiu na transição do século XIX para o século XX, mediante um primeiro corpo de regras e normas metodológicas fixado sob influência do positivismo e do historicismo.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: historiografia, positivismo, historicismo, conhecimento histórico.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã e Teses sobre Feuerbach. Editora Centauro, 2002.
O volume reúne escritos de Marx e Engels correspondentes aos anos de 1945 - 1846 e concentrados na crítica à filosofia neo-hegeliana alemã, principalmente a Ludwig Feuerbach.
Palavras-chave: crítica, Hegel, ideologia.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Editora LTC, s/d.
Clifford Geertz é um dos mais originais e estimulantes antropólogos de sua geração e o mais destacado proponente do movimento intelectual para revigorar o estudo da cultura como sistema simbólico. Embora a sua 'redefinição de cultura' seja talvez o interesse mais persistente de Geertz como antropólogo, o livro mostra-nos que ele não se alheia da problemática de outras áreas afins, como Organização Social, História Comparada, Ciência Política e Ecologia Cultural.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Antropologia, cultura, organização social, semiótica.
FERRO, Marc. A manipulação da história no ensino e nos meios de comunicação. Editora Ibrasa, 2009.
Neste livro polêmico, o autor mostra como a história tem sido manipulada, quer no Ocidente, quer no Oriente. Faz um confronto da história oficial com as muitas “histórias” que coexistem em vários países. E mostra como os acontecimentos tem sido falseados de acordo dom os dominadores do momento.
Palavras-chave: relações culturais, relações de poder, historiografia, meios de comunicação, ideologia.
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Editora Unicamp, 2008.
Este livro é dividido em três partes. Na primeira, o autor enfoca a memória e os fenômenos mnemônicos, sob a égide da fenomenologia, no sentido husserliano do termo. A segunda parte é dedicada à história. A terceira parte traz uma meditação sobre o esquecimento e enquadra-se numa hermenêutica da condição histórica dos seres humanos que somos.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: História, historiografia, memória, política.
DUBY, Georges; LADURIE, Emmanuel le Roy; LE GOFF, Jacques. A Nova História. Editora Edições 70, 2000.
Falar de 'Nova História' é sobretudo falar de uma nova maneira de ser historiador, definindo-se este como um observador que recusa a história dos 'grandes homens' ou das 'grandes sínteses'.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Estruturalismo, historiografia, Marxismo, Micro-história, Nova História.
HUNT, Lynn. A nova história cultural. Editora Martins Fontes, 2001.
A Nova História Cultural enfatiza a importância do significado na ação social. A obra, saudada pela crítica americana como extremamente importante, apresenta uma argumentação até certo ponto provocativa em defesa dos princípios que fundamentam a Nova História Cultural.
Fonte: Livraria Cultura.
Palavras-chave: Historiografia, Annales, Nova História, Micro-história.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. Editora Loyola, 1996.
Neste texto - aula inaugural no College de France, pronunciada em 2 de Dezembro de 1970 - Foucault ao se pronunciar percebe uma voz sem nome, e assim ele discorre sobre a seguinte hipótese: em todas as sociedades a produção de discursos é regulada, selecionada, organizada e redistribuída caracterizando, portanto, o poder da palavra e os eventuais perigos decorrentes dela.
Palavras-chave: Investigação científica, relações de poder, objetividade, subjetividade.
MELLO, Maria Tereza Chaves de. A república consentida: cultura democrática e científica do final do império. Editora FGV, 2007.
Nas ruas, intelectuais e operários compartilhavam um ambiente comum de crítica à monarquia: leituras em voz alta, risos das imagens satíricas das revistas ilustradas. Ao contrário do que afirmou o jornalista Aristides Lobo, o povo não assistiu ao troca-troca de regime “bestializado”.
Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional
Palavras-chave: República, Império, Brasil, D. Pedro II.
ENGELS, Friedrich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. Boitempo Editorial, 2008.
Reconhecido como original, o texto produzido pelo jovem Engels abordou, pela primeira vez, a revolução industrial como fato central para a compreensão do controle da produção de mercadorias pelo capital, além de condicionar a solução da 'questão social' à supressão do padrão societário representado pela propriedade privada dos meios de produção.
Palavras-chave: Marxismo, mercadoria, meios de produção, operariado.
ELIAS, Norbert. A sociedade de corte. Editora Jorge Zahar, 2001.
Na corte francesa de Luís XIV, o Rei-Sol, todos eram tragados por uma poderosa rede de interdependências. As elites encontravam-se sob forte pressão para competir por prestígio social e o rei sustentava seu poder através da sutil manipulação dessas rivalidades.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Historiografia, modernidade, relações culturais, relações de poder, sociologia.
SOUZA, Wlaumir D. de. Anarquismo, Estado e Pastoral do Imigrante. Editora Unesp, 2000.
Este livro analisa a passagem da mão-de-obra escrava para a livre, baseada fundamentalmente na imigração italiana, subsidiada pelo Estado como parte de um projeto político-ideológico com a igreja católica.
Palavras-chave: imigração italiana, trabalho assalariado, trabalho escravo, igreja.
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BLOCH, Marc. Apologia da historia ou o oficio de historiador. Editora Jorge Zahar, 2002.
Fuzilado pelos nazistas em 16 de junho de 1944 próximo a Lyon, Bloch deixava inacabado um livro de metodologia, 'Apologia da História ou O Ofício de Historiador' - publicado pela primeira vez em 1949 por Lucien Febvre. Esta nova edição da obra póstuma de Marc Bloch, organizada e anotada por seu filho primogênito Étienne, apresenta o texto em sua integralidade.
Palavras-chave: Historiografia, história, escola dos annales.
BOURDÉ, Guy; MARTIN, Hervé. As escolas históricas. Editora Europa-América, s/d.
Nesta obra, viajaremos pela mente daqueles que foram descobrindo e iluminando o nosso passado, compreenderemos as teorias, os métodos historiográficos e as diferentes formas de escrita do que nos é passado.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Estruturalismo, historiografia, Marxismo, Micro-história, Nova História.
ODALIA, Nilo. As formas do mesmo: ensaios sobre o pensamento historiográfico de Varnhagen e Oliveira Vianna. Editora Unesp, 1997.
Estudando as obras de Varnhagen e Oliveira Vianna, este livro reconstitui a trajetória de uma corrente historiográfica brasileira ainda extremamente influente, e que sintetiza, de modo exemplar, os ideais e objetivos das classes dirigentes do país, de ontem e de hoje. É obra essencial para estudantes e acadêmicos interessados nas interpretações de nossa história e de nossa historiografia.
Fonte: Portal de livros
Palavras-chave: historiografia brasileira, Oliveira Vianna, Varnhagen.
Acesse a obra completa
PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. Editora EDUSC, 2005.
A historiadora contemporânea, sempre preocupada com o tema da mulher nos aspectos históricos, reúne artigos diversos sobre a condição feminina na história. Nesse livro, desvendam-se tanto a engendrada estrutura sociocultural, resistente ao tempo, que submete e mantém as mulheres em silêncio, quanto o movimento feminino de saída da vida unicamente privada para as esferas públicas e uma maior atuação na sociedade.
Palavras-chave: historiografia, relações de gênero, feminismo.
ARENDT, Hannah. As Origens do Totalitarismo. Editora Companhia das Letras, 1989.
As Origens do Totalitarismo é um livro de Hannah Arendt. Sob uma perspectiva histórica, filosófica e política é uma importante análise do fenômeno do Totalitarismo. Hitler e Stalin seriam duas faces da mesma moeda tendo alcançado o poder por terem explorado a solidão organizada das massas. Importante para quem quer entender os grandes problemas do mundo contemporâneo.
Palavras-chave: Anti-Semitismo, imperialismo, política, totalitarismo, violência.
LE GOFF, Jacques. As raízes medievais da Europa. Editora Vozes, 2006.
O autor lança nova luz sobre a Europa contemporânea, expondo características da época medieval que influenciam até hoje seu contexto histórico. Ele mostra como fundamentos da Idade Média se refletem na atual cultura europeia, apresentando elementos que foram retomados e interferem diretamente nos rumos das nações.
Fonte: Livraria Cultura.
Palavras-chave: Europa, Idade Média, Idade Contemporânea, Cultura.
SECCO, Lincoln. Caio Prado Júnior: o sentido da revolução. Boitempo Editorial, 2008.
O historiador, economista, geógrafo e militante comunista Caio Prado Júnior não dissociou suas atividades intelectuais das políticas e direcionou seu pensamento para o estudo e a superação dos problemas do país em que viveu e pelo qual lutou. Tanto a originalidade de sua produção teórica como seu pioneirismo ao formular uma imagem marxista do Brasil estão contemplados na obra.
Palavras-chave: Caio Prado Júnior, Marxismo, Brasil.
FERRO, Marc. Cinema e história. Editora Paz e Terra, 2009.
O autor examina as relações entre cinema e História em estudos cinematográficos. Por meio de filmes como O encouraçado Potemkin, O judeu Süss, A grande ilusão, M., o vampiro de Dusseldorf, O terceiro homem, entre outros, o historiador analisa os processos de produção dos filmes e as influências políticas e sociais que eles acarretaram.
Palavras-chave: Historiografia, fontes históricas, nova história cultural, cinema.
THOMPSON, Edward Palmer. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. Editora Companhia das Letras, 2007.
Os ensaios reunidos neste livro mostram a teia de costumes, cultura e tradições populares do século XVIII inglês. O autor examina costumes como a obstinada defesa do uso das terras comunais quando se intensifica o processo de cercamento, a venda da esposa em leilão como estratégia de divórcio, as novas opções de tempo trazidas pelo capitalismo industrial, os protestos populares e motins pelo pão, a dolorosa punição aplicada a quem desrespeitasse as regras vigentes.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Relações de poder, relações de trabalho, cultura popular.
CUNHA, Manuela C. da. Cultura com aspas e outros ensaios. Editora Cosac Naify, 2009.
O livro reúne a produção ensaística da antropóloga Manuela Carneiro da Cunha em mais de 30 anos de trajetória. Com pesquisas na Amazônia e África Ocidental e professora durante quinze anos nos EUA, a autora fez da 'interface' cultural o fio condutor de sua antropologia. Seus estudos de teoria antropológica e antropologia histórica tratam da maneira como a 'cultura' (com aspas) é reflexivamente constituída e engajada como uma categoria do encontro interétnico.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Antropologia, contato interétnico, grupos indígenas, história.
KNAUSS, Paulo; Et. al. (org). Cultura política, memória e historiografia. Editora FGV , 2009.
Quais são os efeitos sociais e políticos das análises do passado? As leituras do passado não são aleatórias, neutras ou inocentes - estão associadas a sentimentos, experiências, interesses (conscientes ou não), ideologias. O livro propõe uma aproximação entre a história cultural e a história política e relaciona cultura política, memória e historiografia.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: História, historiografia, memória, política.
BAKHTIN, Mikhail. Cultura popular na Idade Média e no renascimento: o contexto de François Rabelais. Editora Hucitec, 1999
Analisando ritos, espetáculos, festas, obras cômicas orais ou escritas e outras manifestações da cultura popular, Bakhtin elabora uma visão do mundo marcada pelo riso subversão dos valores oficiais, caráter renovador e contestador da ordem vigente. Com base nesse universo ele faz uma leitura de Rabelais original e esclarecedora. Ainda, estabelece parâmetros para pensarmos a produção literária em seu conjunto.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Carnavalização, dialogismo, festa, rito, polifonia.
BURKE, Peter. Cultura Popular na Idade Moderna. Editora Companhia das Letras, 2010.
Este livro, sobre o início da Europa moderna, coloca os problemas conceituais, o contexto político e as dificuldades metodológicas de qualquer estudo que se proponha estudar as classes subalternas do passado e sua cultura.
Palavras-chave: Historiografia, fontes históricas, cultura popular, nova história cultural.
HOBSBAWN, Eric J. Da revolução industrial inglesa ao imperialismo. Editora Forense Universitária, 2003.
Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo constitui-se em obra indispensável ao estudo da matéria história econômica e social.Escrita pelo renomado historiador Eric J. Hobsbawm, o principal aspecto abordado por esta obra é a história econômica e social da Grã-Bretanha ao longo de 200 anos, da Revolução Industrial até o final da década de 1960.
Palavras-chave: Nova Esquerda Inglesa, revolução industrial, imperialismo.
SOUZA, Laura de Mello e. Desclassificados do ouro: a pobreza mineira no século XVIII. Editora Graal, 2004.
A mineração do ouro e dos diamantes alimentou as finanças de Portugal e enriqueceu os senhores das lavras e os agentes da administração colonial no Brasil. Vastos contingentes de homens pobres e expropriados também foram originados desse mesmo ouro. Neste livro, a autora trata dos desclassificados que não tiveram acesso às riquezas, apenas à opressão do fisco e das leis que defendiam os interesses da Coroa e dos potentados locais.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Brasil Colonial, historiografia, imaginário, mentalidade, mineração.
FONSECA, Selva G. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. Editora Papirus, 2005.
Esse livro apresenta reflexões sobre didática e práticas de ensino de história desenvolvidas, no ensino fundamental e médio, pela autora e por diversos professores, formadores, pesquisadores e alunos, em diferentes espaços e épocas. O texto está dividido em duas partes.
Palavras-chave: Historiografia, fontes históricas, ensino, didática.
ENGELS, Friedrich. Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico. Editora Edipro, 2010
O socialismo moderno é, em primeiro lugar, fruto do reflexo na inteligência. Pela sua forma teórica, começa a apresentar-se como uma continuação mais desenvolvida e mais consequente dos princípios proclamados pelos grandes pensadores franceses do século XVIII. Como toda a teoria nova, embora tivesse suas raízes nos fatos econômicos, teve de ligar-se, ao nascer, às ideias existentes.
Palavras-chave: Materialismo histórico, socialismo utópico, socialismo científico, Engels.
CARDOSO, Ciro F.; VAINFAS, Ronaldo. Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Editora Campus, 1997.
O livro visa traçar um panorama atualizado dos vários campos de investigação da história e expõe os principais conceitos e as polêmicas que se fizeram presentes na história das disciplinas e da pesquisa, com ênfase na discussão sobre a questão dos paradigmas.
Palavras-chave: Historiografia, história, escola dos annales, fontes históricas.
BITTENCOURT, Maria C. Ensino de história: fundamentos e métodos. Editora Cortez, 2005.
Este livro aborda aspectos do ensino e aprendizagem de História do ponto de vista dos problemas teóricos que fundamentam o conhecimento escolar e dos problemas das práticas em sala de aula.
Palavras-chave: Historiografia, fontes históricas, metodologia, ensino, didática.
HOBSBAWM, Eric J. Era dos extremos: o breve século XX. Editora Companhia das Letras, 2005.
Sua tese é de que o século teve início com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, e terminou com a derrocada da União Soviética, em 1991.
Disponível na Biblioteca do professor.
Palavras-chave: Século XX, Primeira Guerra Mundial, nazifascismo, Guerra Fria.
AYERBE, Luis Fernando. Estados Unidos e América Latina: a construção da hegemonia. Editora Unesp, 2002.
O livro é composto de 8 capítulos que trazem uma minuciosa análise com perspectiva histórica e também fontes bibliográficas de arquivos consultados na Agência Central de Inteligência (CIA) e no Departamento de Estado.
Palavras-chave: Agência Central de Inteligência, América Latina, EUA, hegemonia.
Acesse a obra completa
SMITH, Bonnie G. Gênero e História: homens, mulheres e a prática histórica.Editora EDUSC, 2003.
Numa perspectiva de gênero, este livro aborda uma temática atual e de grande interesse, por ser um estudo meticuloso, em termos historiográficos, bem fundamentado teoricamente e que traz grandes contribuições às questões epistemológicas dos estudos históricos. O livro rastreia a constituição do campo do historiador sob a perspectiva do gênero.
Fonte: Livraria Cultura.
Palavras-chave: historiografia, relações de gênero, feminismo.
DUBY, Georges. Guerreiros e camponeses: os primórdios do crescimento econômico europeu séculos VII-XII. Editora Estampa, 1993.
Para o período de que trata 'Guerreiros e Camponeses' existem poucos números ou quantificação mas, quando utiliza as técnicas do economista ou do antropologista, Georges Duby mantém-se fiel ao mister de historiador, relacionando tudo com a humanidade do período que estuda.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: antropologia, demografia, historiografia, Idade Média.
PESAVENTO, Sandra J. História Cultural - Experiências de Pesquisa. Editora UFRGS, 2003.
A 'História Cultural' agrega amplo espectro de campos temáticos e diversidade de objetos de pesquisa. A obra reúne algumas experiências de pesquisa em História Cultural, considerada por alguns como a corrente historiográfica predominante atualmente, que traduzem indagações presentes entre os pesquisadores de hoje.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Historiografia, Annales, Nova História, Micro-história.
NOVAIS, Fernando; SCHWARCZ, Lilia M. (org.) História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. Editora Companhia das Letras, 1998.
Este volume encerra a coleção História da vida privada no Brasil. Com o subtítulo Contrastes da intimidade contemporânea, esta coletânea investiga certos contornos que o Brasil adquiriu a partir de 1930. Acompanhados de farto material iconográfico e refletindo a interdisciplinaridade da equipe, são doze ensaios que exploram temas como violência, imigração, relações entre política e vida privada, organização familiar e preconceito racial, entre outros.
Fonte: Livraria Cultura.
Palavras-chave: Historiografia, história, Brasil, república, fontes históricas.
ARIES, Philippe; CHARIER, Roger (org.). História social da criança e da família. Editora Companhia das Letras, 2001.
Divido em três partes - Figuras da modernidade, Formas de privatização e A comunidade, o estado e a família - o volume oferece um quadro abrangente, mas de enorme detalhamento e variedade, de um dos períodos cruciais na história do Ocidente - da Renascença ao chamado Século das Luzes.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: historiografia, modernidade, Estado, família, artes, público, privado.
PRIORE, Mary del (org.). História das mulheres no Brasil. Editora Contexto, 2004.
Este livro conta a trajetória das mulheres, desde o Brasil colonial. Percebendo a história das mulheres como algo que envolve também a história das famílias, do trabalho, da mídia, da literatura, da sexualidade, da violência, dos sentimentos e das representações, o livro abarca os mais diferentes espaços e extratos sociais.
Palavras-chave: Brasil, mulheres, relações de gênero.
SALVADOR, Frei Vicente do. História do Brasil. Editora Melhoramentos - MEC, s/d.
Frei Vicente do Salvador, nascido Vicente Rodrigues Palha (1564-1635) foi um religioso franciscano brasileiro; primeiro autor de uma história da jovem Colônia portuguesa, recebendo por tal o título de "pai da história brasileira". A obra do frei Vicente, "História do Brasil", dividida em cinco livros, narra o modus vivendi na Colônia, narrando episódios conhecidos de seus primeiros governadores, bem como anedotas, o jeito de falar e de viver nas terras ainda tão novas.
Palavras-chave: Brasil, história, historiografia.
Acesse a obra completa
CUNHA, Manuela C. da (org.). História dos índios no Brasil. Editora Companhia das Letras, 1992.
A obra reúne 27 colaboradores, entre especialistas brasileiros e do exterior, que atuam em diferentes áreas de pesquisa, como antropologia, história, arqueologia e linguística. A coletânea oferece ao grande público a oportunidade de ter acesso às principais questões ligadas à presença dos povos indígenas no Brasil, como, por exemplo, as novas teorias sobre a origem do homem americano.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Antropologia, contato interétnico, grupos indígenas, história.
DOSSE, François. História e Ciências Sociais. Editora EDUSC, 2008.
A obra História e Ciências Sociais traça o perfil intelectual de seu autor, que apresenta como sua leitura do mundo foi fortemente marcada pela evolução do próprio mundo. François Dosse apresenta aqui a sua concepção a respeito da "história intelectual" e propõe uma construção em torno de três planos distintos - Escolas, Paradigmas, Biografias - cujo estudo sistemático pode pressagiar uma nova história intelectual que recusa toda forma de reducionismo.
Fonte: Livraria Cultura.
Palavras-chave: História, ciências sociais, historiografia.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Editora Unicamp , 2003.
Reconstrói a evolução do conceito de história, indagando e confrontando as etapas dessa contínua pesquisa sobre a vida do homem, suas relações com o ambiente, os eventos e sua diferente temporalidade. O resultado constitui uma nova perspectiva para as principais questões da historiografia contemporânea.
Disponível na Biblioteca do professor
Palavras-chave: Historiografia, história, nova história cultural.
MOKHTAR, Gamal (ed.). História Geral da África: África Antiga V. 2. Editora UNESCO, 2010.
Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente.
Fonte: UNESCO
Palavras-chave: História, história antiga, história africana, culturas africanas.
Acesse a obra completa
MAZRUI, Ali A.; WONDJI, Christophe (ed.). História Geral da África: África desde 1935 V. 8. Editora UNESCO, 2010.
Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente.
Fonte: UNESCO
Palavras-chave: História, história contemporânea, história africana, culturas africanas.
Acesse a obra completa
FASI, Mohammed El; HRBEK, I. (ed.) História Geral da África: África do século VII ao XIV. V. 3. Editora UNESCO, 2010.
Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente.
Fonte: UNESCO
Palavras-chave: História, história medieval, história africana, culturas africanas, Islã.
Acesse a obra completa
NIANE, Djibril Tamsir (ed.)História Geral da África: África do século XII ao XVI. V. 4. Editora UNESCO, 2010.
Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente.
Fonte: UNESCO
Palavras-chave: História, história medieval, história africana, culturas africanas.
Acesse a obra completa
AJAYI, J. F. Ade (ed.). História Geral da África: África do século XIX à década de 1880. V. 6. Editora UNESCO, 2010.
Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente.
Fonte: UNESCO
Palavras-chave: História, história contemporânea, história africana, culturas africanas. Acesse a obra completa
OGOT, Bethwell Allan (ed.). História Geral da África: África do século XVI ao XVIII. V. 5. Editora UNESCO, 2010.
Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente.
Fonte: UNESCO
Palavras-chave: História, história medieval, história africana, culturas africanas.
Acesse a obra completa
BOAHEN, Albert Adu (ed.) História Geral da África: África sob dominação colonial, 1880-1935. V. 7. Editora UNESCO, 2010.
Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente.
Fonte: UNESCO
Palavras-chave: História, história contemporânea, história africana, culturas africanas, colonialismo, resistência.
Acesse a obra completa
KI-ZERBO, Joseph (ed.). História Geral da África: Metodologia e Pré-História da África V. 1. Editora UNESCO, 2010.
Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente.
Fonte: UNESCO
Palavras-chave: Arqueologia, história, pré-história, historiografia, métodos históricos, tradição oral.
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GINZBURG, Carlo. História noturna: decifrando o sabá. Editora Companhia das Letras, 2008
Durante mais de três séculos, de um extremo a outro da Europa, mulheres e homens acusados de feitiçaria contaram que haviam se reunido no sabá, encontro noturno em que, na presença do diabo, celebravam-se banquetes, orgias sexuais, cerimônias antropofágicas, profanações de ritos cristãos. Por trás da imagem enigmática do sabá, vemos aflorar pouco a pouco um estrato antiquíssimo de mitos e processos de exclusão social, de uma viagem ao mundo dos vivos e dos mortos, à esfera do visível e do invisível.
Fonte: Livraria Cultura.
Palavras-chave: Historiografia, micro-história, Europa.
ARIES, Philippe. História social da criança e da família. Editora Editora LTC, 2000.
O livro traz os seguintes temas - Sentimento da infância; As idades da vida; A descoberta da infância; O traje das crianças; Pequena contribuição à história dos jogos e brincadeiras; Do despudor à inocência; Os dois sentimentos da infância; A vida escolástica; Jovens e velhos escolares da Idade Média; Uma instituição nova; O colégio; Origens das classes escolares; As idades dos alunos; Os progressos da disciplina; Família e sociabilidade.
Palavras-chave: historiografia, família, relações de gênero, infância.
RÜSEN, Jörn. História Viva: forma e funções do conhecimento histórico. Editora UNB, 2001.
Este terceiro livro completa a trilogia intitulada Teoria da História, de Jörn Rüsen. Seu ponto de partida é a ideia de que todo trabalho do historiador inclui sempre determinada forma de apresentação e que cada uma dessas formas está em um determinado contexto prático. É em sua apresentação formatada e em suas funções na vida social e cultural de seu tempo que o saber histórico vive.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: História, historiografia, memória, política.
CHARTIER, Roger. Inscrever e apagar: cultura, escrita e literatura. Editora Unesp, 2007.
São as múltiplas relações entre inscrição e esquecimento, entre traços duráveis e escritas efêmeras, que este livro deseja elucidar, detendo-se na forma segundo a qual essas relações foram registradas por algumas obras literárias, de diferentes gêneros, lugares e tempos. Ao não dissociar a análise das significações simbólicas daquela das formas materiais que as transmitem, tal abordagem questiona profundamente a divisão que separou, por muito tempo, as ciências da interpretação e da descrição.
Fonte: Editora Unesp
Palavras-chave: Historiografia, fontes históricas, literatura, nova história cultural.
FERREIRA, Marieta de M. João Goulart: entre a memória e a história. Editora FGV, 2006.
A figura e o governo de João Goulart têm ocupado um lugar secundário na literatura sobre o golpe militar de 1964. Os principais impasses de seu governo, seu papel no momento do golpe e sua atuação no exílio permanecem obscuros, sem merecer maior atenção de estudiosos e pesquisadores. Esta coletânea é uma excelente oportunidade de começar a conhecer Jango, o personagem político, compreendendo melhor não só seu tempo e seus problemas, mas as questões do Brasil de hoje.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: História, historiografia, memória, política.
GOMES, Flávio dos S.; REIS, João J. Liberdade por um fio: histórias dos quilombos no Brasil. Editora Editora Companhia das Letras, 1996.
Palmares tornou-se o quilombo mais conhecido entre vários que se formaram outros no Brasil. Os quilombos ocuparam sertões e florestas, atacaram cidades, vilas, garimpos, engenhos e fazendas. Criaram economias próprias, muitas vezes prósperas. É essa história de busca de liberdade, plena de ciladas, conflitos e compromissos, que os artigos deste livro vão desvendando, à medida que se debruçam sobre o panorama complexo da escravidão e da resistência negra.
Palavras-chave: relações culturais, relações de poder, historiografia, quilombros, escravidão.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Editora Editora L&PM Pocket, 2001.
Manifesto do Partido Comunista' foi publicado em 1848 e transformou o mundo e suas relações. A luta de classes foi declarada o motor da história e do progresso da humanidade. O 'Manifesto' pregava a destruição da ordem burguesa e todo o poder aos excluídos. Perpetrado como um hino a uma utopia coletivista e humanitária, este texto modificou a história.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Comunismo, marxismo, movimentos sociais, política.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Editora Editora Hucitec, 2000.
Publicado na Rússia em 1929, este livro se tornou um clássico. Nele, Bakhtin desenvolveu uma filosofia da linguagem de fundamento marxista, mas sem as limitações das ortodoxias oficiais da época. A natureza ideológica do signo linguístico, o dinamismo próprio de suas significações, a alteridade que lhe é constitutiva, o signo como arena da luta de classes, as críticas a Saussure são alguns de seus temas.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Alteridade, liguagem, marxismo, relações de poder.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Editora Graal, 2004.
A medicina, a psiquiatria, a justiça, a geografia, o corpo, a sexualidade, o papel dos intelectuais, o Estado, são analisados por Foucault em vários artigos, entrevistas e conferências reunidos neste livro. Todos os textos têm como tema central a questão do poder nas sociedades capitalistas - a sua natureza, seu exercício em instituições, sua relação com a produção da verdade e as resistências que suscita.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Investigação científica, relações de poder, objetividade, subjetividade.
MATHIAS, Suzeley Kalil. Militarização da Burocracia: a participação Militar na Administração Federal. Editora Editora Unesp - Fapesp, 2004.
Livro que enfoca parte importante da militarização da burocracia, com a influência direta das Forças Armadas em instâncias estatais de natureza civil. Expressa o destaque de tais áreas, a perspectiva gerencial e política de alguns setores militares sobre assuntos relevantes, nos quais reconheciam valor estratégico para o desenvolvimento do Estado. A autora revela meandros da administração pública nesses dois Ministérios, durante um período de 27 anos.
Palavras-chave: burocracia, forças armadas, Estado, militarização.
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MARX, Karl. O 18 Brumário de Luis Bonaparte. Editora Escriba, 1968.
Nesta obra historiográfica, Marx examina, pela perspectiva do materialismo histórico, o golpe de Estado do 18 Brumário, a partir do qual se inicia a ditadura de Napoleão III na França. Revela os fatores políticos, ideológicos, institucionais e até mesmo psicológicos dos atores sociais que protagonizaram esses acontecimentos, desvelando as conexões existentes nos fatos tornados visíveis sob a luz da tese da luta de classes.
Palavras-chave: 18 Brumário, historiografia, materialismo histórico, Marx.
DUBY, Georges. O ano mil. Edições 70, 1993.
Um povo aterrorizado pela iminência do fim do mundo - no espírito de muitas pessoas, esta imagem do Ano Mil ainda hoje permanece viva, o que prova que os esquemas milenaristas ainda não perderam completamente na nossa época o seu poder de sedução na consciência colectiva. Servindo-se de uma abundante e vastíssima documentação, o autor procura reconstituir neste livro um quadro suficientemente amplo do ano 1000, nos seus aspectos mais característicos. Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Idade Média, Europa, milenarismo, misticismo.
FRAGOSO, João; FLORENTINO, Manolo. O Arcaísmo como Projeto. Editora Civilização Brasiliera, 2001.
A obra propõe que na passagem do século XVIII para o seguinte (que chamamos aqui de período colonial tardio), os estabelecimentos rurais da colônia, ao não demandarem altos investimentos iniciais, podiam ser expropriados de parcela expressiva de seu excedente pelo capital mercantil e usurário, sem que disso derivasse o seu desaparecimento.
Palavras-chave: relações de poder, sistema colonial, capitalismo.
BARROS, José D. O campo da história: especialidades e abordagens. Editora Editora Vozes, 2004.
O objetivo deste livro consiste em apresentar ao leitor, de maneira clara os vários campos e modalidades em que a História se divide na atualidade. O livro se propõe a empreender um balanço sistemático do que é a História hoje, com suas várias modalidades, domínios e abordagens.
Palavras-chave: Historiografia, Annales, Nova História, Micro-história.
MELLO, João Manuel C. de. O Capitalismo tardio. Editora UNESP, 2001.
Para tratar das relações entre as transformações econômicas e as mutações na sociabilidade, manifestas na dura vida cotidiana e na precária privacidade, distinguimos, os momentos significativos que se estendem do pós-guerra aos nossos dias.
Palavras-chave: Relações de poder, relações de trabalho, capitalismo, economia.
LADURIE, Emmanuel le Roy. O Carnaval de Romans: da Candelária à Quarta-Feira De Cinzas - 1579-1580. Editora Companhia das Letras, 2002.
A obra de Ladurie analisa um momento histórico crucial para se entender a fundação da modernidade - que se dá com a ascensão da burguesia - e as transformações sociais que levariam à Revolução Francesa, dois séculos depois. O autor começou sua pesquisa com a intenção de escrever uma história da cidade de Romans.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Historiografia, modernidade, Nova História Cultural.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. O Contrato Social: Princípios do Direito Político. Editora Ediouro, 1996.
Esta obra é de um dos mais considerados pensadores europeus no século XVIII. Sua obra inspirou reformas políticas e educacionais, e tornou-se, mais tarde, a base do chamado Romantismo. Formou, com Montesquieu e os liberais ingleses, o grupo de brilhantes pensadores pais da ciência política moderna.
Palavras-chave: Ciências Políticas, Contrato Social, Direito, Rousseau.
SOUZA, Laura de Mello e. O diabo e a terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil Colonial. Editora Companhia das Letras, 2009.
Este é o primeiro estudo realizado no Brasil sobre a feitiçaria nos tempos coloniais. Uma verdadeira arqueologia da religiosidade popular, com base em cronistas da época, devassas eclesiásticas e processos da Inquisição, em uma linguagem que mostra rigor literário e científico e não o tédio acadêmico. Por meio da nossa herança cultural europeia, indígena e africana, aqui são rastreadas antigas práticas e personagens que, ainda hoje, integram nossa crença e frequentam nossos terreiros.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave Brasil Colonial, historiografia, imaginário, mentalidade, religiosidade.
FRANK, Anne. O Diário de Anne Frank. Rio de Janeiro: Record, 2003.
Publicado originalmente em 1947, O Diário de Anne Frank já foi lido por milhões de pessoas em todo o mundo. Esta edição, porém, traz pela primeira vez a íntegra dos escritos de Anne, com todos os trechos e anotações que o pai da menina cortou para lançar a versão conhecida do livro. É comovente descobri que, no contexto tenebroso do nazismo e da guerra, ela viveu problemas e conflitos de uma adolescente de qualquer tempo e lugar. Neste volume, o leitor acompanha o desabrochar da sexualidade de Anne, surpreende-se com a relação conflituosa que a jovem tinha com a mãe e se emociona com sua admiração sem reservas pelo pai. Anne registrou admiravelmente a catástrofe que foi a Segunda Guerra Mundial. Seus diário está sempre entre os documentos mais duradouros produzidos neste século, mas é também uma narrativa terna e incomparável, que revela a força indestrutível do espírito humano.
Fonte: Livraria da Travessa
Palavras-chave: biografia, Holocausto, nazismo, Segunda Guerra Mundial.
Sugestão de Marilise dos Passos Mordhorst ( Piraquara - Paraná)
GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros: o verdadeiro, falso, ficticio. Editora Companhia das Letras, 2007.
Nesta coleção de ensaios, o historiador volta-se para as relações entre fato e ficção, prova e testemunho, história e literatura, abordando uma constelação díspare de assuntos e personagens - o extermínio dos judeus de Menorca e a viagem dos canibais brasileiros à França, a narrativa de Stendhal e os famigerados Protocolos dos Sábios de Sião, o estilo de Voltaire e o nascimento do cinema.
Palavras-chave: Historiografia, micro-história, literatura, cultura popular.
DARNTON, Robert. O grande massacre de gatos e outros episódios da historia cultural francesa. Editora Graal, 2000.
O grande palco do Iluminismo, a França do século XVIII, é redescoberto neste livro. O autor faz uma verdadeira peregrinação pelos arquivos do Antigo Regime para descobrir: e interpretar de forma brilhante rituais obscuros, provérbios ou mesmo piadas, mostrando um novo ponto de vista e de partida para a história francesa. O texto permite ao leitor uma fascinante viagem pela mente de camponeses e artesãos desaparecidos há dois séculos.
Palavras-chave: Historiografia, Annales, Nova História, Micro-história.
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Editora Difel, 2002.
O Príncipe foi escrito por Nicolau Maquiavel em 1513, e sua primeira edição foi publicada após a morte do autor em 1532. Trata-se de um dos tratados políticos mais fundamentais elaborados pelo pensamento humano, e que tem papel crucial na construção do conceito de Estado como modernamente conhecemos.
Palavras-chave: Ciência política, governo, liberdade, política.
ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador: formação do Estado e civilização. V. 2. Editora Jorge Zahar, 1993.
Neste segundo volume, Elias examina as condições sociais, econômicas e políticas que provocaram mudanças na sociedade europeia, desde os tempos de Carlos Magno até o século atual. Baseando-se em grande volume de dados históricos, sociológicos e psicológicos, formula uma originalíssima teoria sobre a formação do Estado.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Costumes, cultura, etiqueta, relações culturais.
ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador: uma história dos costumes. V. 1. Editora Jorge Zahar, 1993.
Nesta obra-prima fascinante, Elias analisa a história dos costumes, concentrando-se nas mudanças das regras sociais e no modo como o indivíduo as percebia, modificando comportamento e sentimentos. Norbert Elias buscou informações em livros de etiquetas e boas maneiras, desde o século XIII até o presente, para mostrar que nossos hábitos se colocam em um determinado estágio de uma evolução milenar.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Costumes, cultura, etiqueta, relações culturais.
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. Editora Companhia das Letras, 2008.
Ao pesquisar julgamentos inquisitoriais, o historiador Carlo Ginzburg deparou-se com um excepcionalmente detalhado. Tratava-se do depoimento de um moleiro do norte da Itália, que no século XVI ousara afirmar que o mundo tinha origem na putrefação. Graças ao fascínio dos inquisidores pelas crenças desse moleiro, Ginzburg pôde reconstituir a trajetória de Menocchio num texto claro e atraente, e desembocar em uma hipótese geral sobre a cultura popular da Europa pré-industrial.
Fonte: Livraria Cultura.
Palavras-chave: Historiografia, micro-história, cultura popular.
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul, séculos XVI e XVII. Editora Companhia das Letras, 2000.
Desde o final do século XVI, surge um espaço aterritorial, composto dos enclaves da América portuguesa e das feitorias de Angola. É daí que emerge o Brasil do século XVIII. O autor mostra como essas duas partes unidas pelo oceano se completam num só sistema de exploração colonial cuja singularidade ainda marca profundamente o Brasil contemporâneo.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: historiografia, pacto colonial escravidão, tráfico de escravos.
ELIAS, Norbert. Os alemães: luta pelo poder e a evolução do habitus. Editora Jorge Zahar, 2009.
Pouco antes de morrer, em 1990, Elias concluiu este estudo fundamental da sociedade e da cultura alemãs no qual utilizou suas ideias-chave para analisar o desenvolvimento do país em que nascera. O livro é enriquecido por comparações entre a Alemanha e os países onde o autor passou exilado grande parte de sua vida - França, Grã-Bretanha e Holanda. A obra consiste em uma exposição quase sequencial, do ponto de vista cronológico, do desenvolvimento social alemão, em particular o período que vai do Iluminismo até os dias de hoje.
Palavras-chave: Sociologia, historiografia, Alemanha, habitus.
BENJAMIN, Walter. Sobre arte, técnica, linguagem e política. Editora Relógio d'água, 1999.
Walter Benjamin atuou como historiador da cultura como uma filósofo influenciado em três fontes diferentes: o romantismo alemão, o messianismo judeu e o marxismo. Não é uma combinatória ou "síntese" dessas três perspectivas (aparentemente) incompatíveis, mas a invenção, a partir delas, de uma nova concepção, profundamente original.
Palavras-chave: Arte, filosofia, linguagem, marxismo.
HOBSBAWM, Eric J. Sobre história. Editora Companhia das Letras, 1998.
Nesta coleção de ensaios, muitos ainda inéditos, Eric Hobsbawm reflete sobre prática e teoria da disciplina que fez sua justa fama como um dos maiores historiadores contemporâneos. Em suas reflexões sobre o papel do historiador, Hobsbawm analisa problemas da ordem do dia, como a identificação das identidades nacionais na Europa e o uso ideológico do discurso histórico naquele contexto; um balanço dos 150 anos do Manifesto Comunista, entre outras questões contemporâneas.
Palavras-chave: Historiografia, Annales, Nova História, Micro-história.
CHALHOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores na Rio de Janeiro da Belle Époque. Editora Unicamp, 1987.
Zé Galego, Pachoal e Julia e tantos outros anônimos são os protagonistas desta história que tata da vida dos trabalhadores na cidade do Rio de Janeiro no início do século XX. Literatura e história são as marcas de Chalhoub.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Brasil República, história, historiografia, literatura.
PESAVENTO, Sandra J. Um historiador nas Fronteiras: o Brasil de Sérgio Buarque De Holanda. Editora UFMG. 2005.
Apresentando uma releitura da obra de um dos mais consagrados historiadores brasileiros, o Grupo Internacional Clíope, que estuda, há uma década, as relações entre a história e a literatura, reuniu cinco ensaios em torno da escrita de Sérgio Buarque de Holanda e das noções de tempo e espaço que percorrem a sua obra. Os textos são fruto do diálogo estabelecido entre seus autores no âmbito do grupo de estudos mencionado.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Biografia, historiografia, literatura, micro-história.
AMADO, Janaína; FERREIRA, Marieta de M. Usos & abusos da história oral. Editora FGV, 2006.
Este livro fornece dados para uma ampla reflexão teórica e metodológica sobre aspectos polêmicos da história oral, lugar de contato e intercâmbio entre a história e as demais ciências sociais e do comportamento, cuja peculiaridade reside na proximidade entre o historiador e os acontecimentos que analisa. As questões abordadas envolvem a definição e o status de história oral, seus usos e suas possibilidades metodológicas.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: História, historiografia, memória, política.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Editora Vozes, 2001.
Esta obra é um estudo científico sobre a evolução histórica da legislação penal e respectivos métodos coercitivos e punitivos adotados pelo poder público na repressão da delinquência. Métodos que vão da violência física até instituições correcionais.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Historiografia, relações culturais, relações de poder.
CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão. Editora Companhia das Letras, 2001.
Um trabalho de pesquisa minucioso e sensível permite a Sidney Chalhoub analisar os processos criminais e de obtenção de alforria em que estes negros estavam envolvidos, revelar seus desejos e interferências nas operações de compra e venda a que tinham de se submeter e, por fim, desvendar o papel que a cidade do Rio - transformada em cidade negra, cidade-esconderijo - desempenhava em suas vidas.
Fonte: Livraria Cultura
Palavras-chave: Brasil Império, escravidão, relações culturais, relações de poder
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